É no balanço do busão, No fungado da sanfona...

Já havia escurecido e ela saiu do trabalho apressada. Prometeu ao sobrinho que iria até a Saraiva do Shopping Morumbi comprar o CD tão sonhado e igualmente pedido. Assim o fez, ficou na Av. Corifeu esperando o ônibus Executivo.
Droga! – Ela praguejou – na próxima encarnação quero nascer rica.
Ônibus lotado (não por haver muita gente e sim porque executivo é apertadinho).
Dois pontos após, entra um negro maravilhoso: alto, corpo atlético, cabeça raspada, cavanhaque, dentes brancos e sorriso franco, trajando um terno preto e camisa verde que realçava ainda mais seus olhos castanhos.
Aquela mulher o olhou e desejou profundamente ser bonita, chamar a atenção. Mexeu nos cabelos, ajeitou a roupa, e olhou... Olhou... Olhou tanto que o negro a notou e foi em sua direção. Se acomodou atras dela e em poucos minutos roçava seu sexo contra as nádegas daquela moça. Ela sentiu que seu rosto pegava fogo e não somente o rosto. O homem cheirava a sexo e a mulher encantada estava com esse cheiro. Tão encantada que deixou-se seduzir, tão encantada estava que não conseguia ver mais ninguem a sua volta... Sentia seu membro rigido e sua respiracao acelerada, involuntariamente ela empinava sua bunda contra o pau do negro. De repente, como que recobrando a consciencia, ela olha pros lados, percebe que quase não há passageiros no coletivo. Ele faz um sinal pra que ela se sente, pra que ela sente no ultimo banco. Ela ainda tonta, sem saber o que fazer, apenas consente.
O negro entao passa as mãos por entre as coxas da dama, ela olha apenas pra frente, não tem coragem de encara-lo, mas se sente feliz por ter escolhido aquela saia que tanto gosta. Ele sobe a mão e sente o sexo dela, um sexo úmido e latejante. Ela parece não acreditar que aquele homem tenha tanta destreza com as mãos. Ela, a moça, estremece e solta um gemido de prazer. Ele, o negro, conduz delicadamente a mão dela até o seu membro grande, grosso e rijo. Ela sente vergonha, mas mesmo assim masturba o homem. Ela faz um vai-vem perfeito ao mesmo tempo que ele toca carinhosamente o seu grelinho. Sem pensar em muita coisa, sua boca vai ao encontro daquele mastro... Ela lambe, chupa, o engole todinho e se diverte, se diverte como uma criança ao ganhar seu novo brinquedo. Ele apenas sente... Sente um prazer inenarrável e explode num gozo fantastico. Enquanto a mão do homem procura novamente o grelinho da mulher, ela oferece a boca ainda cheia de porra praquele homem, e ele aceita, e ele sente o seu gosto. E a mulher goza... Goza como uma cadela no cio. Sem mais carinhos, o homem percebe que seu ponto está chegando, ele se ajeita, levanta e balbucia um: - a gente se vê! A mulher continua lá, imóvel... e jura por todos os santos que aquilo não passou de um sonho bom...